2012-06-23

Alma aprisionada

Aprisionou-se a alma do poeta
Que versos de amor escrevia
Pois se apaixonava todos os dias
Escrevia, escrevia.
Inspiração era o que mais tinha
Para cada noite
 Uma mulher ele escolhia
Envolvia com seus versos doces
Que ela jamais esqueceria
De segunda a segunda
O insano poeta escrevia
Enviando seus versos
Para novas amantes que queria
Louco, louco poeta!
Que em versos mentia
Quando algum amigo o advertia
Ele somente ria...
Dizendo que era sua arte
E de nada se arrependia
Nas madrugadas embalado pelo vinho
D e volta para casa, deixava para traz
Mais um coração iludido
Mas o dia que o amor encontrou
E para ela o mais belo e verdadeiro
Poema escreveu, e com rosas perfumadas
A ela enviou
Surpreso e aterrado ficou
Quando seu presente voltou com bilhete que dizia:
Poeta com muitos corações brincou
Porém agora que escreves a verdade
Infelizmente é tarde
Pois sua amada hoje se casou.
O brilho do mundo para ele apagou
Nunca mais pode escrever versos de amor
Aprisionou-se sua alma em triste melancolia
Deixando para sempre a pena
 com a qual escrevia.


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