2012-06-27


Poetas são flores,
Que com o tempo começam a desbrotar,
As pétalas são o pensamento,
Que ao longo vai recitar.


Poetas são estrelas a Brilhar,
As suas luzes vêem do céu,
Que com um toque de magia,
Começam a se esnpirar.

Poetas são águas,
Que vão ao rio a descer,
Vão levando as tristezas,
Que deixaram de viver.
Mc Poetisa dos Sonhos

É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o génio.

2012-06-25



O silêncio é um amigo que nunca trai.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.

A cólera é um cavalo fogoso; se lhe largamos o freio, o seu ardor exagerado em breve a deixa esgotada.

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada. 

2012-06-23

Seguir em frente.



Nunca esmoreças

Alma fraterna, recorda:
Os momentos infelizes
parecem noites de crises
Em que o céu lembra um vulcão;
Ribombam trovões no espaço,
Coriscos falam da morte,
Passa irado o vento forte,
Tombando troncos no chão...
Os animais pequeninos
Gritam pedindo socorro
Descendo de morro em morro,
Cai à enxurrada a correr...
Mas finda a borrasca enorme,
No escuro da madrugada,

Em riscas de luz dourada,
Vem o novo amanhecer.
Assim também na vida,
Se atravessas grandes provas,
Na estrada em que te renovas,
Guarda a calma ativa e sã;
Sofre, mas serve e caminha,
Vence a sombra que te invade,
Se a hora é de tempestade,
Há novo dia amanhã...

É muito silêncio
enquanto as flores não crescem
e os poetas dormem.

Sera??



Os poetas místicos são filósofos doentes,
E os filósofos são homens doidos.
Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem
E dizem que as pedras têm alma
E que os rios têm êxtases ao luar.

Mas as flores, se sentissem, não eram flores,
Eram gente;
E se as pedras tivessem alma, eram coisas vivas, não eram pedras;
E se os rios tivessem êxtases ao luar,
Os rios seriam homens doentes.
Alberto Caeiro

Poetas

Ai almas dos poetas
Não as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
Florbela Espanca


Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo.
Sócrates


Pensar sem aprender torna-nos caprichosos, e aprender sem pensar é um desastre.
Confúcio


Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.
Sêneca


Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico.
Sêneca


Querem que vos ensine o modo de chegar à ciência verdadeira? Aquilo que se sabe, saber que se sabe; aquilo que não se sabe, saber que não se sabe; na verdade é este o saber.
Confúcio

Alma aprisionada

Aprisionou-se a alma do poeta
Que versos de amor escrevia
Pois se apaixonava todos os dias
Escrevia, escrevia.
Inspiração era o que mais tinha
Para cada noite
 Uma mulher ele escolhia
Envolvia com seus versos doces
Que ela jamais esqueceria
De segunda a segunda
O insano poeta escrevia
Enviando seus versos
Para novas amantes que queria
Louco, louco poeta!
Que em versos mentia
Quando algum amigo o advertia
Ele somente ria...
Dizendo que era sua arte
E de nada se arrependia
Nas madrugadas embalado pelo vinho
D e volta para casa, deixava para traz
Mais um coração iludido
Mas o dia que o amor encontrou
E para ela o mais belo e verdadeiro
Poema escreveu, e com rosas perfumadas
A ela enviou
Surpreso e aterrado ficou
Quando seu presente voltou com bilhete que dizia:
Poeta com muitos corações brincou
Porém agora que escreves a verdade
Infelizmente é tarde
Pois sua amada hoje se casou.
O brilho do mundo para ele apagou
Nunca mais pode escrever versos de amor
Aprisionou-se sua alma em triste melancolia
Deixando para sempre a pena
 com a qual escrevia.



Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
Sêneca